Isto significa vida eterna: Que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro a e daquele que enviaste, Jesus Cristo. João 17:3

Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa. Atos 16:31

domingo, 27 de janeiro de 2013

A excelência das leis de Deus.





Deus é poderoso e virtuoso e no imenso coração virtuoso impera o amor transbordando bondade.
O amor e a essência do Pai da existência. Este ser infinitamente benigno e generoso que nos deu o sopro da vida quer o melhor para todos nós.
O que precisamos compreender  e aceitar esse amor incondicional dele por nós e guardá-lo em nossos corações sobre todas as coisas.
A falta de amor leva a caminhos sóbrios e tortuosos. Que resulta em corações ocos.
A Falta de amor e como uma casa vazia, um barco no alto mar sem vela ou remo, uma cachoeira se água, um céus sem estrelas.
O amor aquece a alma, é luz para o caminho é nosso guia para a felicidade.
Muito já se falou do amor, porém o mar não diz nada ele age no coração explodindo na mente sentimentos puros e bons,  transformado em atos virtuosos de generosidade. E na virtuosidade de cada ato generoso enxergamos  a grandiosidade do amor de Deus.
Como duvidar da excelência das leis de Deus.
Quem coordena o universo. Quem pode fazer o sol parar e o tempo retroceder, seria fraco para te auxiliar.
Quem criou os céus e a terra, e te deu o sobro da vida, seria incapaz de te curar.
Quem da sabedoria é pai e do tempo regente, seria capaz de se atrasar
Quem por amor sacrificou a própria vida para nos dar vida. Negaria a salvação de alguém.
Do que você reclama, oh homem néscio de coração e dúbio de fé.
O caminho não está diante de ti, escolha!
Os indecisos não chegaram a lugar algum, os mortos não clamam.
Tudo que você deixa de fazer por ignorância, medo ou indiferença também representa o que você é. Não há como separa o eu de mim mesmo.
Todo egoísta é também um mentiroso e usurpador de sentimentos.
Como pode alguém amar a si mesmo? Quando são incapazes de um simples ato de entrega a seus semelhantes.
O erro não está no criador ou na criatura. O erro está em não poder identificar o que o criador
espera da criatura.
Deus não é seu inimigo. Porém ele odeia iniqüidade.
Você e seu inimigo. Você se torna seu próprio inimigo quando passa a criar seus próprios conceitos e princípios, esquecendo que realmente é o Senhor da existência .
O amor não é privilégio de ninguém é dom de Deus manifestado em graça no Senhor Jesus
Cristo para a salvação do mundo.
Precisamos mais de amor e menos egocentrismo.
Deus não nos deu ou dá castigo, ele nos deu seus mandamentos. O homem é que distorceu as
Leis de Deus, apresentando interpretações  humanas e terrenas das coisas sagradas.
O amor é a única verdade estabelecida por Deus.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Produto do amor é a alegria.

 
O Produto do amor é a alegria.

Ser alegre e ter um coração feliz, tranqüilo, uma mente equilibrada e tudo isto reflete no nosso organismo, demonstrando no nosso corpo físico.

 Felicidade são momentos alegres.

A Felicidade traz alegria. Felicidade são momentos de satisfação para o corpo e alma.

A ausência de felicidade não quer dizer necessariamente ausência de amor. Meditemos Sobre alegria: A ausência de alegria nos traz a tristeza, a tristeza nos fere o corpo e a alma.

Por que na tristeza não há esperança. E a falta de esperança nos traz a desesperança e a desesperança causa doenças no corpo e na alma.

O amor rege nossos corações o ódio é uma disfunção.

Digo isto porque o ódio produz e alimenta todo tipo de enfermidade.

Quem ama pode até estar num estagio de infelicidade. Porém a infelicidade não pode nem tem como intervir no corpo. Ela é um sentimento que o cérebro registra e explode em demonstrações externa como choro, olhar caído e falta de estimulo. O celebro não absorve

a infelicidade, a infelicidade é um sentimento isolado no nosso ser. Somos felizes ou infelizes, depende de como aceitamos as circunstâncias da vida.

 O que determina a felicidade ou infelicidade?

Nosso estado de espírito!

Não, com certeza não. O que determina nossa felicidade ou infelicidade é como administramos

as diversidades de sentimentos.

Como já falamos antes a alegria é produto do Amor, sem amor é impossível produzir alegria no coração de alguém, mesmo que este mesmo coração esteja satisfeito e conformado sem amor a alegria expressa e falsa ou iluda.

 Está sorridente ou demonstra-se alegre, não significa necessariamente ser alegre. Se fosse assim bastaria vivermos num eterno estado de comédia. A vida é coisa seria.

Ser alegre é amar a vida e tudo que ela nos proporciona: Com amor e bem mais simples enfrentar as complicações e dificuldades que a vida apresenta.

Não há como separa alegria do amor, visto que uma é potencialmente ligada à outra.

No amor a alegria é visível e real. Visto que somente há esperança de felicidade em felicidade

quando aprendemos a amar.

É impossível alguém desfrutar a verdadeira alegria tendo o coração endurecido em relação a alguém. A verdadeira alegria é fruto de um coração perdoador e amável.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16

 Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
João 15:11-13

domingo, 13 de janeiro de 2013

Hoje em dia as pessoas têm mais tendência ao desprezo do que pela atenção.


 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Agradeço a Graça recebida



  Tenho tanto a agradecer ao Senhor Jesus.  Por mais que eu agradeço  ainda pareço mau-agradecido  e tudo que sai da minha boca retórica, falar em agradecimento eu deveria estar nos pés do meu Senhor e salvador chorando por tudo que ele é não por aquilo que ele fez por mim.

Engrandecer o nome dele e  me fazer pequeno diante do senhor da vida e lembra por que ele veio a este mundo.

Por mim por você por todos nós. Deixar o meu orgulho de lado e simplesmente aceitar o amor

Incondicional do meu redentor e salvador. 

Nada, absolutamente nada e capaz de  se igualar  a graça de Deus Pai.

Como um espírito tão puro e limpo o Espírito Santo quer morar em mim,  um pecador

sou ignóbil das coisas santa e descuidado dos mandamentos bíblicos.

Agradeço as graças recebidas, mais estou ciente que isto é pouco e por mais que eu seja grato

Não tenho como retribuir a graça de Deus.

Todo começo de ano fazemos planos e desejamos que os nossos sonhos fossem

Concretizados, isto é normal e saudável.

Fazemos listas, criamos metas, planejamos estratégias. Pedimos que Deus iluminasse o nosso caminho e mostre o caminho seguro para alcançarmos o nosso objetivo.

Em vez de colocarmos a nossa vida nas mãos de Deus e descansar. Como nossa fé e pequena?

Eu sou o primeiro devedor da fé. Pois sempre digo que Deus proverá e quando me pego estou correndo atrás das benções. seja ela material ou espiritual. Quando na verdade deveria aquietar o meu espírito e esperar em Deus.

Então façamos planos, sonhemos e descansemos no Senhor que é poderoso e fiel. Louvemos, adoremos e glorifiquemos ao Senhor.

Amém.


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O Presente de Deus

um sermão sobre João 3:16 Sermão pregado pelo Reformador Martinho Lutero Em 25 de maio de 1534 Para a Segunda-Feira do Pentecostes “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16 A boa nova para um mundo pecador. Esse é, sem dúvida, um dos mais sublimes trechos evangélicos do Novo Testamento. Se fosse possível, teríamos que a gravá-lo em nossos corações com letras douradas, e todo cristão teria que se familiarizar com essas palavras e recitá-las em sua mente pelo menos uma vez ao dia, para conhecê-las bem de memória. Ali se escutam palavras que se forem cridas robustamente, conferem ao triste alegria, e ao morto, vida. Não podemos compreendê-las todas, não obstante, queremos confessálas com a boca e rogar que o Espírito as transfigure em nosso coração e as faça tão luminosas e ardentes que penetrem até o mais profundo de nosso ser. É verdadeiramente um Evangelho de grande riqueza, repleto de consolo. “Deus amou ao mundo”, e o amou de tal maneira “que deu a seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” O que isso significa, o ilustrarei com um quadro em que veremos por um lado ao doador, e por outro, o receptor, e alem disso, o presente, o fruto e o proveito do presente, e tudo isso em uma dimensão indizivelmente grande. I. Deus, o Criador mesmo, é o que dá ao mundo o grande dom. O maior de todos é o doador. O texto não diz “O Imperador deu”, mas sim “Deus deu”: Deus, o Insondável, o Criador de tudo quanto existe. Mais o que isso quer dizer? As palavras humanas são demasiadamente pobres para explicá-lo em seu pleno alcance. Todas as coisas criadas são diante Dele como um grão de areia diante dos céus e terra. Com razão se fala Dele como do “que dá boas coisas”. Essa é, pois, a pessoa do doador. Quando escutamos a palavrinha “Deus”, devemos pensar que comparados com Ele, todos os reis e imperadores com seus dons e com suas cortes não são nada mais que um monte de lixo. Tanto deve 1 nosso coração encher-se de gozosa reverência, que até mesmo o mais precioso tesouro dessa terra parecerá diminuto comparado com Deus; tão alta assim deve ser nossa estima para com o Senhor. II. O meio da entrega voluntariosa de Deus é seu grande amor. Alem disso, Deus dá de uma maneira que, tal como sua divina majestade, vai alem de toda medida. O que Ele nos dá, não o dá como recompensa de nossa dignidade, ou de ignorância de nossa indignidade, mas sim de puro amor; Ele “amou ao mundo”. Deus, como doador, realmente assim o É de todo coração, e é impulsionado por Seu amor divino, que não está condicionado por nenhum mérito da parte dos homens. Não existe nem em Deus nem nos homens uma virtude mais excelsa do que o amor. Pois por aquilo que se ama, se empenha tudo, corpo e vida. Certamente, a paciência, a castidade, a justiça, também são virtudes muito apreciáveis – no entanto, parecem pouca coisa comparadas com a virtude do amor, que é a suma de todas as demais. O que possui a virtude da justiça, dá a cada um o prêmio e a recompensa que por seus méritos lhes corresponde. Mas à aquele quem amo, a esse me entrego totalmente: para tudo o que se necessite, me acharei disposto. Assim, quando o Senhor nosso Deus nos dá algo, o dá não somente por causa de sua paciência, não somente por ser o administrador da justiça, mas sim por razão dessa virtude suprema que é o amor. Isso deve despertar nos corações humanos uma nova vida, tirar do meio deles toda tristeza, e atrair todos os olhares até o amor abismal que habita no coração de Deus - Ele, o doador máximo, doa impulsionado pela mais elevada virtude, e essa virtude confere à dádiva seu caráter tão precioso como dom que provem do amor. Quando nesse dom intervém o coração, se pode dizer “quanto aprecio esse presente, porque vejo que é de coração!” Não é tanto o presente em si que tomamos em conta, mas sim o afeto com que foi feito, o “coração”: isso é o que dá seu verdadeiro valor. Se Deus me houvesse dado um só olho, um só pé, uma mão apenas, e se eu soubesse que isso Ele o fez por amor divino e paternal, eu deveria dizer: “esse olho me é mais precioso do que mil olhos.” Assim mesmo, se toma consciência de que Deus lhe obsequiou o batismo, você deve sentir-se todos os dias como se já estivesse no reino dos céus – pois não é tanto o grande prestígio do batismo o que nos comove, mas sim o grande amor que Deus nos demonstra com ele. III. A dádiva de Deus é seu próprio Filho, e com Ele nos dá tudo. Grande é, portanto, o coração, grande o doador, e é inefávelmente grande, em terceiro lugar, a dádiva. O que Deus nos dá? “seu Filho”! Isso sim que se chama dar! Não uma moeda, ou um olho, ou um cavalo, ou uma vaca, ou um reino, tampouco o céu com o sol e todos os astros juntos, nem a criação inteira, mas sim “o seu Filho”, que é tão grande como o Pai mesmo! Saber isso há de ascender em nós uma luz no coração, mas ainda, um fogo, ao extremo de nos fazer saltar de alegria 2 sem cessar, pois assim como é infinito e inefável o doador e seu propósito, assim também o é a dádiva. Ao dar-nos a seu Filho, o que Ele reteve de nós? Junto com seu Filho, ele mesmo se entrega a nós, como o expressa Paulo em Romanos 8:32: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” Conforme essas palavras, tem que estar incluso tudo, nomeie como se queira, Diabo, morte, vida, inferno, céu, pecado, justiça ou injustiça, tudo tem que ser nosso, posto que nos foi dado o Filho, em quem subsiste todas as coisas. Em consequência: se cremos neste Filho e lhe aceitamos como dádiva de Deus, todas as criaturas, boas ou más, vivas ou mortas, tem que estar a nosso serviço. Nesse sentido Paulo diz em 1º Coríntio 3:21-23 “tudo é vosso; Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, E vós de Cristo, e Cristo de Deus.” Em Cristo está compreendido tudo. Verdadeiramente: que dádiva é essa! Se pensar bem, você não poderá menos que dizer: “que é o ouro ou a prata, a glória e todas as demais coisas que apetecem ao homem, em comparação com esse tesouro?” Porem, ai está a maldita incredulidade (da que Cristo se queixa depois) e essa terrível cegueira que faz com que se mau temos ouvimos essas coisas, não as creiamos, e permitimos que palavras tão sublimes e consoladoras entrem por um ouvido e saiam pelo outro. Como as pessoas se apressam quando se lhes apresenta uma boa oportunidade de comprar um palácio ou uma casa, como se nossa vida dependesse por inteiro de tais bens materiais! Porem, aqui onde nos é pregado com palavras tão formosas que Deus nos há dado a Seu Filho, manifestamos indolência que não tem comparação. Quem é que faz com que essa dádiva tão grande seja tão pouco estimada, que não se a gravemos no coração, e que não sejam dadas a Deus as graças por ela? É o maligno, o diabo, que tomou posse de nosso coração e que faz com que sejamos duros e frios. Por isso eu disse que cada manhã teríamos que levantar da cama com essas palavras e agradecer a Deus por elas. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” aqui temos as três partes, o que dá, Seu amor e Sua dádiva, a saber, Jesus Cristo. Com isso está dado tudo. IV. A única condição junto à dádiva é que a aceitemos. Porem existe algo mais que devemos tomar em conta: Deus conceitua sua dádiva não como um pagamento ou uma recompensa a que tenhamos um direito, mas sim realmente como um dom. Não nos foi emprestada, nem há que pagá-la, tampouco se fala de um esquema. O único que há que se fazer é estender a mão. Oh Senhor, tem piedade de nós que somos tão duros para crer-lhe! Deus quer dar-lhe seu dom não só para tocá-lo timidamente, mas sim o quer dar a você de verdade, não como prêmio, mas sim como propriedade sua. Você não tem mais que o fazer que não seja aceitá-lo. Porem, adivinhe: como se chama as pessoas dos quais se diz: “ a ninguém se lhe regala nada contra sua vontade?” Suponhamos que um príncipe gênero fizesse para um pobre 3 que não tem onde cair morto a oferta de presentear-lhe um palácio, e que lhe reportaria um benefício anual de 1.000 florins, e esse pobre lhe contestasse: “Não o quero”. Seguramente todo mundo bradaria: “Jamais se viu um idiota como esse! Que animal!” Sim, assim diria o mundo. Mas aqui não lhe dá só um palácio; aqui Deus dá a Seu Filho, gratuitamente; porque Ele mesmo nos convida: “estenda sua mão, tomá-lo!” Nosso papel é, segundo a vontade de Deus, o de recebedores, nada mais. E isso não o queremos! Agora, calcule que pecado mais grave é a incredulidade! Resistir ao Senhor que quer nos dar a seu Filho, isso já não é coisa de seres humanos! Porem, nessa incapacidade de alegrar-se pelo dom de Deus podeis ver que o mundo inteiro perdeu o juízo e está possuído pelo demônio. Não querem se conformar em serem simples recebedores. Ah, se fora um florim o que nos fosse oferecido, isso sim despertaria a alegria geral, porem o Filho de Deus, esse não! Tão completamente se acha o mundo em poder do diabo! Essa é a quarta parte: o que Deus nos oferece, deve-se considerar pronta e plenamente uma dádiva: não é requerido que a consigamos mediante certos serviços, nem que a paguemos. V. O destinatário e receptor da dádiva de Deus é o mundo pecador. Em nosso quadro também figura o recebedor: o mundo. Recebedor abominável, parece-me, indizivelmente abominável. Com que o há merecido? Por acaso o mundo não é a noiva de Satanás, o inimigo de Deus e seu maior blasfemador? O maior inimigo de nosso Deus é o diabo – porem o segundo somos nós, que sem Cristo somos filhos do diabo. Pois bem: assim como têm tomado consciência do que é Deus, e o Filho de Deus, e de como esse Filho é a dádiva de Deus, grave agora também em seu coração a imagem fiel do que é o mundo. O mundo não é outra coisa que uma massa de homens que não crêem em Deus, que o consideram por mentiroso, que blasfemam de Seu santo Nome, que desprezam Sua palavra, que desobedecem a pai e mãe, que cometem adultério, que caluniam, furtam e praticam toda sorte de outras maldades. Salta a vista que no mundo impera a infidelidade, a blasfêmia e todo quanto vício que se possa catalogar. E a essa amada noiva e filha, que é inimiga de Deus, que Ele dá seu Filho. Eis aqui outro fator que dá realce à dádiva: que nosso Deus e Senhor não se afasta enojado desse mundo ruim, mas sim que traga de um só gole todas as iniqüidades dos homens: as blasfêmias que proferem contra Seu nome, e a transgressão de todos Seus mandamentos. Apesar de toda grandeza como presenteador, Deus realmente deveria sentir uma profunda repugnância ante ao mundo e sua maldade, já que os pecados do mundo não têm não soma. E, no entanto, Deus vence a maldade e apaga os pecados contra a primeira e a segunda tabua da Lei e já não quer saber mais nada deles. Não deveria de ter amor e confiança para com Aquele que quita os pecados e ama ao mundo com todas suas transgressões? E que inumeráveis elas são! Não há homem que possa contar seus próprios pecados – quem poderia contar os do 4 mundo todo? E, não obstante, o Evangelho nos diz que Deus há dado a Seu Filho “ao mundo”. Não pode então caber a menor dúvida: se Deus ama ao mundo que blasfema Dele, a remissão dos pecados tem que ser uma realidade incontrovertível. Se Deus pode dar ao mundo, que é seu inimigo, um presente tão grande, ou melhor ainda, se Ele mesmo se entrega ao mundo, como Ele pode odiar ao mundo? Que coração não deveria encher-se de regozijo diante do fato de que Deus mesmo intervêm na miséria humana, e dá Seu amado Filho aos homens malfeitores? Que malfeitor fui, por exemplo, eu mesmo, que durante anos li a missa e crucifiquei a Cristo, e pratiquei todas as idolatrias próprias da vida monástica! E apesar de ter-lhe ofendido tanto, me conduziu ao conhecimento de Seu Filho e de si mesmo – tal é Seu amor para comigo, sua criatura pecaminosa, que não recordará de todo o mal que lhe fiz. Oh Senhor Deus, que homem deve ser aquele que, em vista de tudo isso ainda persiste em sua ingratidão! Gozo, indizível gozo deveria nos encher e gostosamente deveríamos não só servir-Lhe, mas sim também sofrê-lo tudo, e rirmos quando tivéssemos que morrer por causa Dele, nosso amoroso Pai que nos há dado um tesouro tal como esse. Não deveria eu de sofrer prazerosamente até mesmo a morte na fogueira como fiel testemunha de meu Senhor, se essa fé me anima? Se isso não acontece, se esse gozo não se produz, agradeçamos isso à nossa incredulidade que nos freia. Assim, pois, temos visto o enorme que é tudo isso: o doador, Seu amor, Seu dom, o recebê-lo, e também a pessoa que o recebe. VI. A finalidade da dádiva de Deus é a salvação da morte e a vida eterna. Segue agora o propósito último do doador divino. Qual é sua intenção ao nos dar sua dádiva? Não me a dá para que eu coma ou beba dela, mas sim para que tenha dela o maior dos proveitos. Não a quer dar como um simples dote, assim como tampouco nos dá o batismo e a santa ceia como partes de um dote. Antes, a finalidade é que “todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.” Não se trata de que Ele me dê um reino ou o mundo inteiro – o que quer dar-me é que eu esteja livre do Inferno e da morte, livre do perigo de perder-me para sempre. Essa é a missão que o Filho deve cumprir: o diabo ter que ser devorado, o inferno extinguido, e eu tirado da interminável miséria. Tal há de ser o efeito da dádiva – deve trancar à chave às portas do Inferno. E converter um coração débil em um coração forte e confiante – e não só isso, mas que também deve criar vida, e vida perdurável. Isso sim que se chama uma dádiva! Quem queira que seu coração transborde de alegria, aqui achará motivo mais que suficiente para isso – pois nessas palavras do Evangelho nos é prometido uma vida eterna onde já não se verá a morte, onde haverá plenitude de gozo e onde experimentemos a mais ampla certeza de ter um Deus cheio de misericórdia e graça. Por essa razão, o que aqui nos é dito são palavras em cujas profundidades ninguém logra penetrar completamente. Dia a dia se deve as pronunciar em oração e com o rogo de que o Espírito 5 Santo as inscreva no coração com letras indeléveis. E esse mesmo Espírito faça então de nós um bom teólogo, um que saiba falar de Cristo, discernir toda a doutrina e sofrer com paciência tudo o que Deus lhe imponha. Porem, se deixamos passar ao longe essas palavras com um bocejo, tampouco poderão ter efeito duradouro, e o coração fica tal como estava antes. Esse estado de coisas sempre de novo dá lugar a tristes reflexões – mas aqueles que contudo que tão despreocupadamente deixaram que essas palavras se perderam ao vento, o lamentarão no inferno. VII. A fé é a mão que se apropria da dádiva da vida eterna. Qual é agora a maneira como posso apropriar-me dessa dádiva? Qual a bolsa, a arca em que se pode depositar esse tesouro? É a fé, a saber, a fé com que se crê – essa faz que abramos as mãos e a bolsa. Pois assim como Deus é o doador por meio do amor, nós somos os receptadores por meio da fé. Vocês não precisam a merecer mediante uma vida monástica. Suas próprias obras nada têm que ver nesse assunto. O único que deve lhes importar é que o deixem Ele dar – em outras palavras: que mantenhas a boca aberta. Eu não tenho que fazer nada, simplesmente ficar quieto, e esperar que me coloquem a comida na boca, por assim dizer. Dessa maneira o dom é dado por amor e recebido por fé. Se você crê isso: “De tal maneira amou Deus ao mundo, que há dado a seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não se perda, mas tenha a vida eterna”, então com toda certeza é salvo e bemaventurado – porque o dom é demasiadamente grande como para duvidar-se da capacidade de tragar a morte. Como o jogar uma gotinha d’água nas chamas de um forno, assim é o pecado de todo o mundo comparado com essa dádiva. Nem bem o pecado entre em contato com Cristo, já fica também extinguido, como se extingue uma chispa de fogo quando essa cai no mar. Mas isso só acontece quando alguém se apropria desse tesouro mediante a fé e coloca em Cristo toda sua confiança. Isso é o que nos dize o texto: “De tal maneira Deus amou o mundo”. Palavras áureas, palavras de vida! Queira Deus que possamos captá-las! Pois ao que pensa nessas palavras, nenhum diabo lhe pode assustar – tem que ter o coração repleto de alegria e dizer: “Tenho a teu Filho, e como testemunha me tem dado alem disso o Evangelho, quer dizer, Tua própria palavra. Já não há engano possível. O creio, Senhor, e sei que mais não tenho que fazer. Ou, se duvido, concede-me Tua graça para que eu o creia” Assim pois, aprenda cada qual crer com mais e mais firmeza – porque o crer é indispensável para receber. E dessa maneira o homem chega a ser feliz e alegre, de modo que com gosto fará tudo e padecerá tudo, porque sabe que possui um Deus que lhe é propício. VIII. Essa dádiva está destinada a cada homem em particular. 6 “Muito bem”, me dirás “isso tudo eu poderia compreender se eu fosse Paulo, Pedro ou Maria. Aquelas pessoas foram pessoas santas; a elas eu creio que lhes foi dado esse dom. Porem, como posso saber que me foi dado a mim também? Eu sou um pecador, não mereço tal coisa.” Por que você não se fixa nas palavras que dizem a quem Deus há dado a seu Filho? Ao mundo! Porem, o mundo não é Pedro e Paulo, mas sim todo quanto tem natureza humana. E bem, você crê que é um ser humano? Tome-se pelo nariz e veja se você não é um homem como qualquer outro! Em que estamos, pois? Não diz o texto que o Filho há sido dado ao mundo? Por conseguinte, todos os que são pessoas humanas, devem apropriar-se do dom que Deus lhes oferece. Pensar eu você e eu ficamos excluídos, é anular toda a dádiva: porque a ti é a quem importa, você é um ser humano e por assim também uma parte do mundo. Deus deu seu Filho não ao diabo, ou aos cães, etc, mas sim aos homens. Por isso não há que colocar em dúvidas a veracidade de Deus dizendo: “Quem sabe se me o deu a mim?” Isso significa fazer de nosso Senhor e Deus um mentiroso. Faze-te cruzes para que tais pensamentos não te enganem nem se aninhem no seu peito! Diga porem: “O que me importa que eu não seja Pedro nem Paulo! Se Deus houvesse desejado dar sua dádiva aos quais são dignos dela, o haveria dado aos anjos, ou ao sol, ou a lua. Esses teriam sido limpos e puros. Porem, quem era Davi? Um pecador, o mesmo que também os apóstolos.” Por isso, ninguém deve ceder ao argumento de “eu sou pecador, portanto não sou digno do dom de Deus, como o é um Pedro.” Ao contrário, assim é como deves pensar: “Seja eu o que for, de nenhum modo devo fazer de Deus um mentiroso. Eu pertenço ao ‘mundo’ que Ele amou. E se não me apropriasse da dádiva de Deus ao mundo, acrescentaria a todos os demais pecados ainda esse de culpar a Deus de mentiroso.” Você me objetará: “Como posso pretender que Deus está pensando só em mim?” Não, Deus está pensando em todos os homens em geral; por isso mesmo não posso senão ter a plena certeza de que não exclui a nenhum. Porem, se alguém se considera excluído, ele mesmo terá que dar conta disso. Eu não quero julgar-lhe, porem sua própria boca o julgará por não ter-lhe aceitado. E aqui ponhamos ponto final à exposição dessas palavras. É uma mensagem belíssima de que jamais se acabará de aprender. É o texto básico que nos descreve a Cristo, e que nos diz o que o cristão possui, o que é o mundo, e que é Deus. Invoquemos ao Senhor para que o possamos crer firmemente, tomar-lo como consolo em sofrimentos e morte, e por fim chegar à bem-aventurança eterna. Ele o conceda-nos por Sua graça. Amém. 7 8 FONTE

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O caminho do Senhor.


Senhor, preciso de ti
Socorro pegue-me em seus braços
Cubra-me com seu santo manto
Pois me sinto só e desprotegido
Pai celestial, Grande Deus.
Senhor das luzes
Imploro ajuda-me
Ilumina meu caminho
Guia-me 
Desvia-me dos meus inimigos
Fortalece meu corpo
Para que eu não caia
confio a ti meu destino
Coloco minha vida nas suas santas mãos
Pai, pelo sangue do Santo cordeiro
Salva me!
Sonda meu coração
Não deixe que meus pecados
Afasta-me da tua presença
Perdoe os meus pecados
Pelo nome de Jesus
Limpa minha alma
Daí me um coração puro e dedicado
Digno de te adorar
Livra-me
das armadilhas do inimigo
Abra meu entendimento espiritual
Que eu enxergue o caminho
Direciona-me Espírito Santo
que ande na tua palavra
E não tropece na soberba
Nem siga por atalhos duvidosos
Direciona-me Espírito Santo
Que eu não erre o alvo e encontre
Salvação na tua palavra. 
Amém.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Nascimento de Jesus de Nazaré.


Muito se comentar nesta época do ano de Jesus de Nazaré.
Todos conhecem a historia do nascimento de Jesus de Nazaré, da visitação dos reis magos, dos anjos mensageiros e dos pastores e de Maria e José seus pais.
O menino e a manjedoura. Um rei nascido num estábulo, o filho do Deus vivo e Senhor
Absoluto da existência encarnado em um simples menino.
Glória a Deus nas alturas.
Cara, este acontecimento tem que ser comentado refletido e divulgado todos os dias do ano e
não somente nesta época a qual se intitula natal. É muito grande este acontecimento para ser lembrado apenas uma vez por ano. O nascimento de nosso Senhor e redentor Jesus é o maior acontecimento histórico de todos os tempos.
O verbo se fez carne o Espírito de Deus em forma humana, a divindade celestial presente na terra. É muito louco. Queria eu estar lá a dois mil e treze anos atrás, não para comprovar o seu nascimento, essa certeza guardo no meu coração, mas para poder adorar pessoalmente a ele Jesus de Nazaré Filho de Deus.
Grandes homens tementes a Deus sonharam com este acontecimento, muitos foram mortos
por acreditar que ele viria, outros milhares sofreram perseguições por amor e por fé no Messias.
Então quando transformam está data tão especial para a humanidade em um amontoado de
heresias e hipocrisias tais como (troca de presente sem perdão ou ainda arrependimentos mentirosos, coração dobre, confraternização falsas, caridade limitada e publicamente divulgada, festividade sem propósito para o aniversariante, exibicionismo e luxuria, sem falar na glutonaria).
E o que é para ser uma festa ao rei da Glória vira simplesmente uma data que se finge e abusa-se do nome de Jesus. Ele não está interessado em qualquer coisa deste mundo.  
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16.
Quão grande presente Deus nos deu o seu próprio filho para redenção dos nossos pecados. E o que fazemos diante deste tal acontecimento. Pecamos em todos os sentidos e nos esquecemos do principal.  Jesus nasceu para nossa salvação.
Louvemos, adoremos o seu santo nome:  Jesus, filho de Deus. O único que pode dar salvação. E nos achegar a Deus Pai.
Amém.