A Súplica
Olha no morro doCalvário a dor
Que despedaça e oprime o meu Senhor
Desfalecendo e duro sofrimento. Vês?
Mãos pés de cravos traspassados,
Vertendo sangue, os ombros macerados,
Respira amor em maio o Seu tormento
Não te constrange tanto amor, tamanha
Capacidade de perdão, estranha
Formidável e mesmo incompreensível?
Não setes a garganta aperreada,
O olhar travado com tanta dor possível?
Olha ao redor: meu Mestre já defina,
Ele, que é mesmo o próprio Deus,
Que a minha (toda) culpa Sobre Si carregou,
Jaz, pendurado, agora, no madeiro
Absorvendo a dor do mundo inteiro
Só por amor, apenas porque amou!
Mas e se o ouvido pode apurar,
Presta atenção, que o Mestre vai falar
(não vais ouvir um grito de revolta,
Nem queixumes, nem dor, lamúrias,não)
Que o suave sabor da compaixão
Traz os gemidos que sua alma solta!
Contempla a cruz!
Meu Mestre está morrendo Por aquilo que eu estou devendo,
Enquanto, terna, a súplica ressoa (ressentimentos n’alma não lhe cabem):
“Perdoa-lhes,
Meu Pai, Que eles não sabem O que fazem,
perdoa-lhes meu Pai,
PERDOA”
Fonte: Boletim ICT Igreja Cristã da Trindade Ano X nº 535 abril de 2013
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