Uma meditação séria e responsável, fundamentado nos princípios éticos e morais, percebi que sem os valores religiosos, ficaria limitado a conceitos filosóficos e acadêmicos, tudo muito complexo. De pouco entendimento geral, pois, nós o povo, a grande parte da população não conhecemos nem entendemos tais fundamentos e argumentações. Seria como cavar poços no deserto a procura de água.
A violência é um estado real e assustador, uma crescente onda e com escala nunca visto antes. Como cristão tenho meus princípios e conceitos nivelado pela palavra de Deus, A bíblia sagrada, ela é minha fonte de ensinamento sobre tudo. Nela encontramos como deve ser o comportamento entre nós seres humanos, todos igualmente criaturas de Deus.
Independente dos fatores que geram a violência, uma coisa e certa, a violência gera mais violência espalhando a desgraça, sofrimento e dor.
Nossa meditação. “ A importância de tomar posição mediante aos fatos e acontecimentos que envolve nossa vida comunitária. “ Vivemos em sociedade e não podemos esquecer que somos cidadãos com deveres e obrigações. Não devemos, nem podemos ficar inercie em nossas atitudes e ignorar o fato de que algo está errado e precisando de mudanças.
Seria impossível fazer qualquer análise sobre violência sem um precedente ético moral e social. Onde encontrar uma definição capaz de compreender estes requisitos, visto que a violência entre humanos ultrapassaram todos os limites imagináveis e inimagináveis.
A violência é um estado real e mundial. Então como formalizar um pensamento não violento? Visto que a violência está presente no campo físico, mental e sentimental humano, é o pior de tudo é que temos consciência que nós mesmo patrocinamos, ou ajudamos de forma direta ou indireta o avanço assoberbado deste mal. Fingirmos não enxergar, recusamos a ver o que se apresenta diante de nossos olhos. Uma sociedade corrupta, mal intencionada, discriminatória, intolerante, acumuladora de coisas, elitista e centralizada no dinheiro e poder.
Apoiamos criminosos com falsos argumentos humanitários, descriminamos as vítimas e seus parentes, não avaliamos o tamanho do estrago emocional, tão pouco nos importamos com as sequelas invisíveis, como frustação, impotência de atitude, saudade, desrespeito e dor que certamente continuaram agredindo toda vítima. Jugamos nossos agressores com leis simplistas e ações jurídicas calculadas em padrões equivocados e arcaicos, balanceados com valores sócio econômico e cultural ultrapassados, desapercebidos e ignorantes do direito igualitário da vida a todo ser humano, gerando impunidades e questionamento da moral das nossas instituições e leis estabelecidas. Onde apenas uma parte tem como pleitear seu direito.
Repito toda forma de violência é um mal que precisamos combater para que não seja estabelecendo ou instituído como algo comum e natural. O resultado da violência não se traduz somete em corpos mortos. Quem paga por todo desespero, dor, saudade, traumas irreversíveis dos familiares, ou como calcular tamanho estrago emocional.
Não existe isenção de responsabilidade, o que ocorre é a falta de valorização do outro, do direito fundamental da continuidade da vida, uma discrepância de valores éticos. Não conseguimos e não nos esforçamos para exercer nossa humanidade, preferimos sempre apelar para as convenções preestabelecidas esquecendo que antes de qualquer suposto direito, está o direito à vida.
Aceitamos o interromper da existência, quando concordamos com o aborto. Consideramos normal pessoas mutilar parte de seus corpos, meninos se castrando e meninas fazendo mastectomia, jovens desfigurando a própria face com tatuagem e outros tipos de mutilações. União homossexual que biologicamente nunca gerarão frutos, vai contra a continuidade da vida, agredindo a manutenção da existência humana. Odiamos muito e damos testemunho de amor, cultivamos religiões que pregam a segregação, racismo e o ódio. Seitas que oferecem sacrifícios humanos, mulheres e crianças sacrificadas nos dias de hoje é ninguém se comove com o fato pois são filhos esquecidos, humanos invisíveis, pessoas deixadas para trás por uma sociedade interpessoal e fria. Facções criminosas dominantes na sociedade (governo paralelo) pleiteiam dar proteção a população, quando eles mesmo são os opressores. Governo corrupto, a população entregue a quadrilhas, associados do crime, que tem como única intenção roubar e manipular a população. Entregam ao povo migalhas em forma de benefícios insignificantes (Um povo sofrido é pior que um povo oprimido). Famílias desajustadas, sem regras e coniventes com maus tratos dos seus próprios membros. Crianças e velhos maltratados, violentados, agredidos e mutilados. (Isto não é família).
Quando falamos de violência no sentido real e expresso chegamos ao ponto, o mundo se encontra sem lei e sem perspectiva de melhora. Graças a Deus existe um outro lado de tudo que está no mundo, um escape uma saída, uma outra forma de viver. Estou me referindo a viver segundo o Evangelho de Jesus Cristo, O Filho de Deus.
Disse Jesus: - Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. João 10:10.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. João 3:16-17.
Como cidadão espero que nossa sociedade encontre um meio de amenizar os conflitos e possa diminuir a violência. Como cristão sigo crendo que o conhecimento do Amor de Deus por todo ser humano sem acepção de pessoa, o amor ao próximo, o respeito e a compaixão são os únicos meios de convivência pacifica e capaz de promover a integração saudável entre a humanidade.
Que Deus tenha piedade de todos. Amém.
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