Todo dia ao acordar, agradeço a Deus por pela minha saúde, e pela saúde minha mulher e filho. Agradeço por ele ter me concedido mais um dia de vida, e por muitas outras coisas que Ele tem me concedido. Hoje pela manhã me toquei que deixo de agradecer o mais importante que ele fez por mim após ter me concedido a vida natural. Como cristão a coisa que nunca deveria esquecer nas minhas orações, o sacrifício de Jesus Cristo. Como pude ser tão ingrato até aqui? Ingrato a Deus Pai, por ter entregue o seu único filho para morrer no meu lugar, e pagar a colossal dívida, impagável dos meus pecados. Ingrato ao seu Filho, Jesus Cristo, por sofrer, e morrer no meu lugar, quando eu era seu inimigo, pois não o conhecia e vivia a mercê das coisas enganadoras do mundo, mergulhado no pecado.
Quão grandes coisas o Senhor nosso Deus vez por mim, perdoou meus pecados. Me salvou do abismo das falsas crenças, e me levou a seguir seu Santo Filho, Alimentou a minha fé, e me deu o dom de crer nas suas palavras de salvação. Redimiu-me, deu uma nova vida, uma vida com propósitos verdadeiros de sinceros objetivos. Tudo por amor sem exigências, sem peso. No entanto, o que mais valorizei até hoje, foi minha vida natural, e as benéficas matérias aos quais ele tem me agraciado, esquecendo de agradecer o presente maravilho que recebi pela graça de Deus, a saber a vida eterna.
Estamos tão empenhados em nossos pequenos e egoístas propósitos, que esquecemos do grande e maravilhoso proposito do Pai celestial, salvação das almas. Imagino não ser o único nesta situação.
Cremos, aliás, temos o firme entendimento de nossa salvação em Cristo Jesus. É justo. Porque o aceitamos, como único Senhor e salvador. O problema que identifiquei nas minhas orações, é que por minha salvação não me custar nada, parece-me algo irrelevante, quanto ao agradecimento. Como que se Deus tivesse a obrigação, de me salvar. Sou grato por ela, porém, ao dobrar os joelhos, não me lembro de agradecer por ela. Glorificamos a Deus o tempo todo, por muitas coisas quando, na verdade, deveríamos, glorifica-lo pela sua majestosa e incomensurável misericórdia. Ele nos tem sustentado, cuidado com zelo, mesmo na nossa ignorância das coisas espirituais e tamanha ingratidão. Está autocrítica, não é um intento de exortar ou repreensão, é um alerta, somos humanos, e sujeito as limitações naturais. O que não devemos, sobre nem uma circunstância, é deixar nosso lado natural prevalecer ao espiritual. Importa adorar Deus em espírito e verdade.
Amém.
0 comentários:
Postar um comentário