Fé
Quem embarca em um ônibus na rodoviária tem fé de que ele vai para a cidade pretendida – ou não embarcaria. Aliás, ninguém embarca em um aviam se não tiver fé de que um objeto mais pesado que o ar e capaz de voar. É impossível viver sem fé. Todo mundo crê pelo menos em alguma coisa em algum momento. Mas fé segundo as Escrituras já é outra coisa.
Esta palavra tem
sido usada a torto e a direito, significa coisas totalmente diferentes,
particularmente no nosso cristão, confunde-se fé com algo parecido com
pensamento positivo, como se o fato de eu acreditar obrigasse a deus a fazer o
que eu quero. Sua oração não foi atendida? Questiona-se a falta de fé, ou pior,
censura-se a falta de fé, porque se acredita que sempre que se crer em algo,
Deus terá de atender – como se alguém pudesse força-lo a agir.
Mas a grande
questão envolvida na fé segundo as Escrituras não é crer que Deus fara isto, ou
deixara de fazer aquilo. Posso sim, e aliás sou estimulado a apresentar diante
de Deus meus pedidos, mas nem sempre, por mais cheio de fé e por mais que me
pareça justo, ele considerará adequado atender. Ele (e não eu) é Deus.
Fé segundo as
Escrituras e: Por crer em quem ele é, apresento-lhe as necessidades e descanso
que Deus e soberano sobre tudo e todos; sim, claro, confio em seu poder, mas,
sobretudo confio em seu caráter. Entretanto que ele é bom, infinitamente bom,
mesmo quando diz. Não faço como, que ourou: “Pai, se for possível afasta de mim
este cálice, mas faça-se a sua vontade”. Por que? Porque eu ei que a minha confiança está
depositada no Deus Eterno, Infinito, que sabe todas as coisas, pode todas as
coisas, é absoluto e perfeitamente Bom, e que sua vontade é boa, perfeita e agradável
(mesmo que não pareça assim à primeira vista). Deus é bom.
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